quarta-feira, 2 de julho de 2008

Para não dizer que não falei... III

Da mãe que jogou o bebê pela janela de um edifício ontem aqui em Curitiba. Triste, muito triste.
Ela gerou um horror duplo: primeiro, lógico, por ter jogado o bebê, segundo pela a "crueza" das declarações - disse que queria se livrar do problema:

"Sempre fui incompetente para cuidar dela. Fiz isso para me livrar, de ter que cuidar dela"
"Acho que sou esquizofrênica, não me apego mais às pessoas. Não me arrependo do que fiz"

Estava visivelmente atordoada e, pelo que foi divulgado, teria problemas de ordem psicológica.
Claro que o ato já é chocante por si só, mas a crueza não deveria chocar tanto, pelo menos não mais que atos insanos de atentado à vida - na teoria e na prática -, muitas vezes apresentados como modernidades salvíficas, vindo de gente normal, polida, educada e civilizada.

Um comentário:

Marie Tourvel disse...

Ainda me surpreendo com acontecimentos assim. ainda bem. Beijo, querida.