sábado, 26 de abril de 2008

Pessoas têm idéias, idéias têm conseqüências...

Antes de uma idéia, de um conceito, ideologia, uma coletividade, há uma pessoa, criatura humana, única, um indivíduo. É um óbvio ululante. Mas não custa ressaltar com as últimas frases de Paul Johnson em Os intelectuais: “as pessoas são mais importantes do que os conceitos e devem vir em primeiro lugar. O pior dos despotismos é a insensível tirania das idéias”.

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Ah, também não custa inserir uma parte do parágrafo final do livro.

Uma das lições mais importantes de nosso século trágico, em que assistimos a milhões de vidas inocentes serem sacrificadas em planejamentos para beneficiar a maior parte da humanidade é: cuidado com os intelectuais. Eles não apenas devem ser mantidos bem afastados das engrenagens do poder como devem ser objeto de uma desconfiança particular quando procuram dar conselhos coletivos. Cuidado com as comissões, conferências e associações de intelectuais. Não confie em declarações públicas emitidas de suas fileiras cerradas. Não leve em conta suas opiniões a respeito de líderes políticos e de acontecimentos importantes. Isso porque os intelectuais, que estão longe de ser pessoas em alto grau individualistas e não-conformistas, seguem certos modelos de comportamento constantes. Considerados como um grupo, eles geralmente são ultraconformistas no interior dos círculos formados por aqueles cuja aprovação eles desejam e valorizam. Isso é o que os faz,
em masse, tão perigosos, pois lhes permite criar ondas de opinião e ortodoxias dominantes, as quais geralmente originam uma série de ações irracionais e destrutivas. Sobretudo, devemos nos lembrar, a todo momento, do que os intelectuais com freqüência esquecem: que as pessoas são mais importantes do que os conceitos e devem vir em primeiro lugar. O pior dos despotismos é a insensível tirania das idéias.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Lele, Lelé, Lelê...

Pronto, Lelê. Está resolvida a crise de “identidade gramatical”.
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Qualquer dia eu volto (ultimamente ando afogada em números e inúmeros prazos), depois sumo, retorno e... assim é a vida.