quarta-feira, 2 de julho de 2008

Para não dizer que não falei... II

Ainda no país do Bananão, o Ministério da Saúde está pensando em restringir as propagandas de alimentos que considera, segundo seus padrões, com alto teor de açúcar, sódio e gorduras, como se a propaganda em si fosse causa direta do consumo - como se o vivente não tivesse a liberdade e possibilidade de escolha, e a propaganda serve justamente à isto, e como se fosse um idiota daquele filme Idiocracy -, e pior, é responsável pelos danos à saúde, logo a propaganda é diretamente responsável pelos altos custos que o SUS têm com o cidadão, que paga impostos e que adora uma bolacha recheada. No país da banana a política é tirar o seu e colocando o dos outros na reta. É claro que pouco vai diminuir os gastos do SUS, vai isso sim é afetar as empresas e mais diretamente o caixa dos veículos de publicidade, da tevê especialmente. Fora que será necessário um DGAS - departamento para análise do teor de gordura, açúcar e sódio e pessoal para fiscalizar constantemente a publicidade dos produtos... e aí lembro daquele filme Adeus Lênin, (se bem me lembro) a mulher voltando do coma acredita que está ainda no sistema comunista e analisa uma meia-calça que estaria fora dos padrões do departamento... como diria minha irmã, misericórdia!

Esta é a Bananaland, o país que é uma pintura mal acabada de Salvador Dali.

E o Lula em Curitiba diz que o Brasil é o principal responsável por combater a crise mundial de alimentos

Megalômano? Mas não sozinho, a parte da responsabilidade é dividia com a sociedade.

O brasileiro não está preparado para ser "o maior do mundo" em coisa nenhuma. Ser "o maior do mundo" em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade. (Nelson Rodrigues)

Ai que estes assuntos me cansam a beleza...

Um comentário:

Marie Tourvel disse...

Cansam a minha beleza também, querida. Por isso que sempre digo que essa terra não pode ser chamada de país, né? Beijos