sexta-feira, 7 de junho de 2013

Refletir o luto, de novo

Bem ou mal, o dia começa e a gente nunca sabe como vai terminar. Fazemos planos - mais imaginativos que concretos - amamos, odiamos, rimos, choramos, ficamos indiferentes, trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos, tudo num dia só. Um dia com suas 24 horas parece pouco para tudo e ainda dormir. Daí o dia começa, mas não termina. A morte é eternidade (acredite-se ou não) para quem vai, mas traz para aqueles que ficam um dia sem fim. Fazer os dias terem sentido e não só tarefas e pensamentos. Preencher o dia sem fim com algum sentido para o que não há explicação humana (só há sentimentos mais humanos). Fazer sentido é a chave para os dias, para os sentimentos, para o sofrimento.

*

Em dois anos, 4 mortes: o Pai, Nono, Vó e agora um primo querido. A morte não faz só chorar, faz pensar.

Nenhum comentário: