Todos os poemas são um mesmo poema, Todos os porres são o mesmo porre, Não é de uma vez que se morre... Todas as horas são horas extremas! (Mário Quintana)
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Para não dizer que não falei... I
E para não dizer que não falo do Bananão, esta nova lei da tolerância zero no bafômetro é o resultado da política baseada em algum tipo de filosofia risco zero: o cidadão comum é um risco ambulante, portanto, é penalizado antecipadamente por crimes por ventura possa vir a cometer. O vivente não poderá ser pego no bafômetro mesmo que não tenha cometido crime algum, já se estivesse com erva danada, mas sóbrio, aí poooode! Mas há outros exemplos desta filosofia: do cidadão gordo pelo trabalho que possa vir a dar (ao estado, à empresa de ônibus que precisa disponibilizar bancos mais largos, aos transeuntes na rua, ao SUS, ao aquecimento global, etc), os tabagistas... pfff, os amigos do colesterol que adoram uma batata frita, etc, etc, (viu como há pessoas que são um risco à sociedade? na dúvida, leva todo mundo!) O bom senso talvez fosse a efetiva punição dos atos criminosos pela lei atual que já não é branda, mas não no Bananão que criminaliza a possibilidade enquanto os crimes mesmo levam anos para serem julgados. Há quem acredita que a lei é mais uma dessas que não vão pegar na prática; a questão não é essa, mas se deveria pegar. Parece daquelas leis rígidas que só vai pegar de acordo coma cara do freguês.
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Um comentário:
Se este governo fizer algo contra a batata frita, recorrerei ao terrorismo! Hehe.
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