O vivente que se achava livre-leve-solto depois do advento do iluminismo, da paulicéia desvairada, do woodstock, enfim, depois que o mundo moderno surgiu no horizonte para clarear a era das trevas - onde a consciência, subconsciência e adjacências eram reprimidas pelos valores morais sobretudo religiosos; depois que os "valores" passaram a depender das circustâncias e parâmetro passa a ser o próprio umbigo... então, o vivente achava que tinha nascido na geração certa, a geração do carpe diem e viveria tudo, feliz da vida, sem lenço, sem documento, sem padrões e sem padres. Nananinanão. Se o norte moral-ético metafísico é um convite, ou seja, é vonluntário, e gera uma transformação individual em que o ser é feliz apesar dos sofrimentos, o novo moralismo material estatal e/ou para-estatal é obrigatório e só pode gerar infelicidade no ser altamente regulado, mesmo que a situação econômica seja boa, mesmo com tantas coisas boas a serem aproveitadas na vida.
É só um breve comentário sobre o que pensei quando li a notícia (abaixo) da Gazeta do Povo sobre a política antitabagista governamental, e não quer dizer que a existência de um estado não seja bom e útil e muito menos que uma "igreja" substitui as funções de governo. O ótimo seria que cada um fosse bom naquilo que deve fazer. E o mercado? O mercado sempre dá um jeito de se ajustar às circustâncias.
Comentário mais brevíssimo: nestas horas eu gostaria de ser fumante, não fumo por outros motivos, mas não sou antitabagista, e vamos combinar que há momentos em que o espaço físico é dividio com outros, o cheiro do cigarro é melhor que qualquer outro.
Após lei seca, cerco se fecha agora contra os fumantes
Dois projetos de lei, um municipal e outro federal, se aprovados, vão proibir o cigarro e seus derivados em qualquer ambiente fechado. Comércio se antecipa, tentando se adequar às novas exigências
2 comentários:
Pois é, Lelê, é aquela velha máxima: deixa que o Estado cuida de você. Só tem uma coisinha... eu quero cuidar de mim ou não cuidar. Porque a mim ninguém comanda. Um grande beijo.
Enquanto isso a galera do legalize-já o cachimbo da paz ganha força em todos os escalões do governo.
É de lascar.
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