Bem
ou mal, o dia começa e a gente nunca sabe como vai terminar. Fazemos
planos - mais imaginativos que concretos - amamos, odiamos, rimos,
choramos, ficamos indiferentes, trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos,
tudo num dia só. Um dia com suas 24 horas parece pouco para tudo e ainda
dormir. Daí o dia começa, mas não termina. A morte é eternidade
(acredite-se ou não) para quem vai, mas traz para aqueles que ficam um
dia sem fim. Fazer os dias terem sentido e não só tarefas e pensamentos.
Preencher o dia sem fim com algum sentido para o que não há explicação
humana (só há sentimentos mais humanos). Fazer sentido é a chave para os
dias, para os sentimentos, para o sofrimento.
*
Em dois anos, 4 mortes: o Pai, Nono, Vó e agora um primo querido. A morte não faz só chorar, faz pensar.
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