Todos os poemas são um mesmo poema, Todos os porres são o mesmo porre, Não é de uma vez que se morre... Todas as horas são horas extremas! (Mário Quintana)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Amar do outro lado da rua...
Triste é a decepção pela mudança que rompe o amor (ou seria amor a uma ilusão?). É óbvio que há mudança (na verdade escolhas), mas há mudanças mais essenciais que outras. Difícil é amar apesar das escolhas; não aceitar inverdades e ainda assim amar a pessoa. Deve ser por isso que amar dói (fato que derruba as teses hedonistas sobre o amor, sejam elas quais forem). Afinal, complicado é amar de qualquer forma, do amor como diz o mandamento maior. Não é possível amar estando cada um de um lado da rua, a cumprimentar com um aceno sem graça; ou amar na superficialidade do interesse em saber como vão as coisas e responder com amabilidade social que tudo bem. Ao menos a tristeza neste caso tem um fundamento de ser, como um dado estatístico, um termômetro. E dizer que amar é simples é de um minimalismo sentimental tolo, no mínimo. Por Graça, ainda há a esperança para salvar o mandamento (e, como diz o poeta, amamos e permanecemos).
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5 comentários:
Que bom que voltou a escrever por aqui, querida.
Sobre o amor... ah, Lelê, amar tem sido sofrimento pra mim. Mas o amor alimenta mais a minha saudade. Amar dói, sim.
Beijos
É Lelê, tá cheio de gente por aí que diz amar todo mundo.
Na verdade, amar a humanidade é fácil, o difícil é amar o próximo...
Caramba, Lelâ...
O amor é uma escola mesmo, até um ancião ainda tem muito o que aprender sobre isso...
E às vezes eu acho que sou muito mau aluno, ainda, nessa escola!
Confirmo, só quem ama, permanece.
Confirmo, só quem ama, permanece.
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