Todos os poemas são um mesmo poema, Todos os porres são o mesmo porre, Não é de uma vez que se morre... Todas as horas são horas extremas! (Mário Quintana)
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Chegou!!!
Comprei a revista Dicta&Contradicta pela internet. Porque aqui nesta capital estas novidades não chegam, ou chegam com uma década de atraso. Curitiba é uma cidade grande que cresce em gente, shoppings, parques e carros, mas no fundo é uma cidade bem provinciana. Nesta cidade não acontece nada.
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A revista-livro é algo como “me ame ou me odeie” (a julgar pelos comentários e pelo que já saiu por aí).
Explico: criou-se nas mentalidades uma “Síndrome de Olavo de Carvalho”, se você não é por si só um olavete, não tem problema, será taxado assim mesmo, assim como tudo que possa lembrar o Olavão, especialmente no que ele tem de bom para cima. Também há a “síndrome do cristianismo”, qualquer coisa que cogite religião Cristã é considerado um ataque à razão e você vira um fanático intolerante. Há sim, ia esquecendo da “síndrome do ultradireitismo”, qualquer coisa que cheire a conservadorismo é o sintoma e uns dos adjetivos mais utilizados é “arrogância”. Junte as três síndromes e há a terceira guerra mundial para cima do rotulado, e não é necessário saber ou discutir os porquês. Então, se o vivente de cara têm horror a estes rótulos, pode estar sofrendo de síndrome do pânico. Para esta questão toda é indicada a “intenção paradoxal” - técnica da logoterapia de Viktor Frankl: leia a revista.
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Ainda, site-blog: www.dicta.com.br.
Entre vários textos, há áudios das últimas aulas do Bruno Tolentino.
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(e por falar em rótulos) De um amigo: “Se você tivesse feito filosofia na faculdade hoje estaria no PSTU!”
É um pouco plausível, graças a Deus fui para os números e leis (o que na verdade não quer dizer muita coisa, né). Graças a Deus que me fez com uma veia libertária (e isto não é uma incongruência!) e que estou conhecendo gentes e coisas boas.
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5 comentários:
A revista é muito boa. Gostei especialmente do texto da aula do Bruno Tolentino. O site também está no meu Google Reader. Quanto aos rótulos, a generalização é mesmo injusta, mas, em relação a certos indivíduos, eles são adequados (os exemplos estão no Orkut).
Ainda não li nem metade da revista. A matéria sobre o livre arbítrio, de Joel Pinheiro, me deixou um dia inteiro pensando. Mas ainda falta ler muita coisa.
A revista não foi feita pra ser unanimidade, quem tiver qualquer síndrome dessas não vai passar nem perto dela. O interessante é saber que ela ainda continua em segundo nos livros de não-ficção mais vendidos da livraria.
E sobre Curitiba, chega a ser desanimador, não é mesmo??
É isso, acho que a revista não é para rótulos nem unanimidades (eu quis ressaltar mesmo foi o pânico de rótulos). Mas também li só um pedacinho, recebi pela manhã, devo demorar um tempo (é o tipo de leitura que demora para mim...) =)
A revista é uma delícia. E, olha, Lelê, querida, sempre seremos chamados de "reaças", então, vamos nos divertir, não é? E com boa leitura, claro. O texto do Goiaba está demais. Beijos.
Olá dona reaça rsrs, já consegui ler a parte do Bruno Tolentino, estou lendo aos poucos a revista, saboreando... =)
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