"paciência, essa forma cotidiana do amor."
Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI), do livro a "A Fé em Crise"
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Exercite a paciência, com amor (não como tolerância que beira à indiferença), você vai necessitar para quando tiver filhos. Mas também se você não exercitar antes, bom, você aprende na marra.
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Li o livro "50 Coisas que os Pais Nunca Devem Dizer aos Filhos" (Antonio Siqueira) e o que mais me chamou atenção é a recomendação que o autor faz de separamos o erro cometido pelo filho da pessoa do filho, ou seja, quando se vai chamar atenção da criança, concentrar-se na situação, na falha. É o que a Igreja diz repetidamente: amar o pecador, não o seu pecado. Não é fácil, na prática é mais fácil caracterizar a pessoa com algum adjetivo negativo ou pejorativo, dos muitos que já estão gravados na mente, em vez de mostrar o erro, dizer que é errado e o motivo.
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Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões